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Marcas de Luxo como Louis Vuitton e Coach utilizam a I.A. como Ferramenta de Humanização

  • Writer: Clilson Filippetti
    Clilson Filippetti
  • 4 days ago
  • 2 min read

Updated: 2 days ago




Louis Vuitton



Coach


Em meio à revolução da I.A., surge um paradoxo na NRF 2026: O Fator Humano nunca foi tão crucial. A máxima que define o varejo do "The Next Now"  é clara, “a I.A. é para ajudar e pessoas para encantar”. A tecnologia deve ser vista como um amplificador das capacidades humanas, liberando colaboradores das tarefas operacionais para que possam se concentrar na criação de conexões significativas e experiências memoráveis.


O varejo de luxo, onde o relacionamento e a expertise são a essência do negócio, oferece os melhores exemplos de como essa filosofia está sendo aplicada.


1. Louis Vuitton (LVMH): O Consultor Aumentado por IA


A Louis Vuitton, através do conglomerado LVMH, foca em utilizar a I.A. para garantir que cada interação humana seja profundamente informada e personalizada. O objetivo é alcançar a “supereficiência” sem perder a sofisticação.


A LVMH utiliza agentes de I.A. para processar o histórico completo de compras e preferências do cliente em todas as 75 maisons do grupo , incluindo Dior e Tiffany. Isso permite que o consultor de vendas inicie a conversa com um conhecimento íntimo do cliente, eliminando perguntas genéricas e fazendo o cliente se sentir verdadeiramente reconhecido e valorizado.


Para otimizar suas operações internamente, a I.A. preditiva é crucial para a gestão da cadeia de suprimentos, ajustando a produção e o estoque de produtos de oferta limitada com precisão.


A I.A. generativa amplamente utilizada, auxilia as equipes de design e marketing na criação de moodboards” servindo como um guia conceitual que traduz ideias abstratas em uma linguagem visual conectando seus consumidores.


2, Coach: A Experiência Interativa como Convite


A Coach utiliza a I.A. e a Realidade Aumentada  - RA - para criar uma ponte divertida e interativa entre o mundo digital e a loja física, focando em engajar um público mais jovem.


O engajamento pela vitrine, uma das ferramentas que a Coach utiliza, ao instar espelhos com R.A. na vitrine de sua loja principal em NY. Isso permite que os clientes "experimentem" virtualmente produtos como a bolsas, sem entrar na loja.


Essa tecnologia cria um momento de encantamento na rua, servindo como um "quebra-gelo" personalizado. O cliente, já engajado com o produto, é incentivado a entrar, facilitando a transição para a interação humana, onde o consultor pode consolidar a venda com foco na qualidade e na história da peça.


Em resumo, para ambas as marcas, a I.A. é um catalisador de empatia e personalização, garantindo que o tempo gasto com o cliente seja focado na construção de um relacionamento de luxo, e não em transações básicas. A tecnologia serve para elevar o nível da experiência humana.



A Lição da NRF 2026


A NRF 2026 nos ensina que o futuro do varejo não é sobre escolher entre tecnologia e pessoas, mas sim sobre a simbiose entre elas. O sucesso reside em “empoderar” os colaboradores com as melhores ferramentas de I.A., para que eles possam, por sua vez, oferecer o que nenhuma máquina pode: o encantamento humano.


Vamos juntos nesta jornada e mergulhar nas estratégias que moldarão o varejo em 2026 e próximos anos.


Fiquem bem e até o próximo artigo onde abordarei sobre Novos Negócios, o último dos seis pilares.

 

 

 
 
 

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